sexta-feira, 14 de março de 2008

Fármacos biológicos a partir da manipulação de anticorpos

"Dez investigadores portugueses, todos doutorados, estão a preparar novos tratamentos biológicos para várias doenças numa empresa que criaram há dois anos e que já despertou a atenção da indústria farmacêutica."
Um desses cientistas afirmou que graças aos investimentos conseguidos, espera-se que daqui a três anos lancem fármacos pré- clínicos, para testes em animais, tendo em vista patologias nas áreas da oncologia, doenças inflamatórias e trombose. Doenças como o cancro, gastroenterite, artrite reumatóide e doenças neurológicas são já tratadas em hospitais portugueses com recurso a terapias biológicas, que consistem basicamente na injecção de anticorpos manipulados geneticamente. Segundo João Gonçalves (um dos cientistas), nesses hospitais existem clínicos muito bem preparados e adaptados a essas terapias e afirmou que: "por serem biológicos, já que são proteínas, estes tratamentos têm muitas vantagens em relação aos fármacos tradicionais, que são químicos", tendo maior capacidade de eficácia e menores efeitos secundários.
Por outro lado estes fármacos têm um elevado custo económico ("cada administração de um anticorpo pode custar entre 500 e mil euros"). Este facto é explicado por João Gonçalves que diz que a terapia tem apenas dez anos e os laboratórios precisam de algum tempo para recuperar o investimento." Mas com a diminuição do tamanho do anticorpo e a tendência para a sua produção em bactérias, está convencido de que os custos do processo de produção irão baixar a prazo, a par da diminuição dos efeitos secundários e do aumento da eficácia, o que potenciará a sua acção terapêutica".
"João Gonçalves, doutorado em Ciências Farmacêuticas, no ramo da Microbiologia, tem trabalho desenvolvido além fronteiras, nomeadamente na Harvard Medical School de Boston (Massachusetts) e no Cold Spring Harbour Laboratory, de Nova Iorque."


Síntese do artigo publicado no site:
http://www.cienciahoje.com

Na última aula teórica de biologia deste 2º período, estivemos a falar da biotecnologia e como esta podia ajudar em termos do sistema imunitário e na defesa do organismo. Assim "ao dar uma olhada neste site" encontrei este artigo que quando vi o título chamou-me logo à atenção. É interessante saber que a manipulação do anticorpos, pode vir a trazer muitas aplicações e até dar origem a fármacos.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Clone de um carnívoro selvagem

"Os cientistas do Instituto da Natureza Audubon criaram um clone de uma espécie de felino africano ameaçada de extinção. Trata-se do primeiro clone de um carnívoro."
Trata-se de um clone de uma espécie rara de um felino selvagem africano, Felis silvestrislibyca, considerado como o antepassado do gato doméstico.
Este clone foi criado através de material genético congelado da espécie e gerado numa gata doméstica. E surge como resultado do trabalho de investigadores dedicados a espécies em vias de extinção.

Síntese do artigo pblicado no site:
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=12444&iLingua=1

Como este artigo está um pouco relacionado com a biotecnologia, no desenvolvimento das técnicas utilizadas com a manipulação de material genético, decidi publica-lo uma vez que fiquei a saber que existe um clone de um felino africano. Interessante!

Alguns riscos dos OGM's

Como sabemos os organismos geneticamente modificados apresentam diferenças relativamente à sua constituição inicial, pois o seu genoma foi manipulado. Assim resultam organismos com características vantajosas, mas que também podem não ser 100% seguros.
Deste modo podemos apresentar alguns riscos dos OGM's:
- Os OGM podem desenvolver novos agentes causadores de alergias e de novas toxinas. As alergias resultam na maioria das vezes por proteínas ligadas à defesa das plantas contra pragas e doenças, e podem constituir um risco alimentar;

- "Os OGM apresentam riscos de transferência de genes de resistência aos antibióticos aos microrganismos do tubo digestivo.";

- Os OGM não apresentam total segurança;

- A resistência adquirida pelo organismo manipulado vai conduzir a um aumento importante das doses aplicadas levando assim a um aumento da poluição alimentar e ambiental;

- "Um estudo levado a cabo na Universidade do Kansas demonstra que a broca do milho desenvolve rapidamente resistência à toxina segregada pelo milho transgénico "Bt". É portanto uma manipulação genética cuja utilidade parece ter os dias contados.";

-Perda de biodiversidade, criação de infestantes resistentes a pragas e herbicidas, poluição genética;

- Perda de independência dos agricultores e negação do direito de escolha dos consumidores (monopólio das grandes indústrias de biotecnologia).

Síntese do artigo publicado no site:
http://www.naturlink.pt

Eu decidi publicar este artigo, uma vez que nas aulas falamos muito da Biotecnologia, e sendo os organismos geneticamente modificados o resultado de uma aplicação da biotecnologia, mais precisamente da engenharia genética. Mas como já disse estes não são 100% seguros, por isso este artigo dá alguns exemplos de riscos que os OGM podem trazer.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Agricultura Moderna vs Agricultura Biológica

"A Agricultura Biológica tem-se vindo a afirmar como uma forma mais sã de produzir alimentos." Ao consumirmos estes produtos teremos a trazer mais vantagens para a nossa saúde, para a sociedade e ambiente.
Nem sempre é evidente a importância que o sector primário assume nas nossas vidas, e à medida que os jovens e crianças de hoje em dia vão crescendo, estão habituados a conhecer como origem dos alimentos assépticas prateleiras de supermercados. Mas é da "terra " que vem o nosso sustento. A agricultura, é pois, uma actividade vital e com repercussões globais no ambiente, nas plantas, nos animais, no homem.
Tradicionalmente sabia-se com preservar a fertilidade do solo. "Existia uma racionalidade na agricultura que se prendia com a continuidade ao longo das gerações", passando de pais para filhos.
No final da primeira Grande Guerra, as fábricas passaram a produzir adubos azotados para a agricultura. Foi o início da Agricultura moderna. Com o avanço tecnológico, desenvolveu-se a indústria pesticidas. Mas a prática destes "produtos" levaram a inúmeros inconvenientes: contaminação dos solos, das águas, da atmosfera e dos alimentos; desertificação do meio rural; perda de biodiversidade; descaracterização da agricultura; efeitos na saúde humana e animal como por exemplo cancros, doenças degenerativas do sistema nervoso, infertilidade...
Assim, face a estes sistemas de produção desenvolveu-se a Agricultura Biológica, que é um "sistema de produção que procura aliar tecnologias modernas com práticas de agricultura sustentável, não poluente, de base ecológica." Permite às populações cuidarem do próprio solo, tornarem-no ou manterem-no fértil, produzindo assim o seu próprio alimento com base em recursos locais. Os produtos resultantes da Agricultura Biológica podem trazer vantagens tanto para a nossa saúde assim como para a dos nossos familiares e ao mesmo tempo participamos na defesa do ambiente, dos solos, das águas e da vitalidade dos espaços rurais.
Então consumir "alimentos biológicos é um gesto positivo e inovador".

Síntese do artigo publicado no site:
http://www.naturlink.pt

Quando estava a pesquisar informações sobre os alimentos geneticamente modificados encontrei este artigo, que embora não estar ligado directamente com os OGM, fala um pouco da evolução da "produção" dos alimentos,a qual achei muito interessante, também pelo facto de fazer-se um balanço e a diferença entre a Agricultura Moderna e a Agricultura Biológica.

Aula laboratorial do dia 11 de Março

Nesta aula tivemos a terminar o relatório da última aula prática.
Tem-se a dizer que o trabalho prático da última aula foi muito interessante, apesar de surgirem algumas "dificuldades" na hora de desenhar!
Foi muito interessante pelo facto de conseguirmos observar diferentes estruturas e células do sistema imunitário, que participam na defesa do organismo humano. As estruturas que consegui observar na aula foram: sangue humano (nomeadamente glóbulos vermelhos e um leucócito!); nódulo linfático; amígdala; timo e ainda a medula óssea vermelha.
Também estava previsto fazermos o "ponto da situação" dos E- potfólios mas não deu.
E pronto, foi assim a nossa última aula prática do 2º período, só espero que para o próximo período todos nós venhamos com vontade de pormos em prática o nosso protocolo sobre o Xiphophorus maculatus (Platy).

sábado, 8 de março de 2008

OGM- Organismos Geneticamente Modificados

Com o avanço da tecnologia, os organismos geneticamente modificados (transgénicos) já são utilizados na alimentação, embora não serem 100% seguros.
Os organismos geneticamente modificados, como o próprio nome indica, apresenta a sua informação genética inicial alterada, através da inserção de um gene específico proveniente de outra espécie no seu património genético.
A transferência de genes entre diferentes espécies começou na medicina. Nos últimos anos essas transferências fazem-se nas plantas para o consumo humano, o que tem feito surgir várias discussões a favor ou contra os OGM. A população ainda não tem a total segurança nos OGM instalando-se um clima de medo na opinião pública.

Agricultura e os transgénicos
O uso dos transgénicos na agricultura passa por alguns procedimentos como a introdução nas plantas de genes de bactérias indutores da produção de substâncias com poderes insecticidas, tornando-as produtoras dessas toxinas. Assim as plantas adquirem uma maior resistência a essas toxinas. Contudo, um estudo revela que pode acontecer o contrário, ou seja, os organismos podem ser atingidos por essas substâncias. Além disso também se introduz genes nas bactérias que induzem resistência a certos herbicidas. "O problema da resistência dos insectos mantém-se e há o perigo de haver transferência de genes entre planta e as ervas daninhas, tornando estas últimas resistentes ao herbicida".

Argumentos a favor e contra
"Um dos argumentos mais nobres usado pelos defensores dos OGM é a necessidade cada vez maior de alimento para uma população em crescimento." Assim este argumento pode ser bem entendido uma vez que em muitas regiões do globo as condições atmosféricas têm prejudicado as colheitas. Além do mais se estes organismo apresentam maior resistência, vai-se obter maior quantidade de alimentos mesmo apesar das condições adversas (falta de água, pragas,...), sendo assim utilizados menos fertilizantes e pesticidas.
Em contrapartida, a resistência dos OGM aos "herbicidas vai generalizar o uso massivo destes ao longo de todo o ciclo de vida da planta, aumentando os impactos negativos no ambiente e nas populações". Além do mais será necessário um grande investimento em tecnologia e factores de produção, beneficiando assim os os maiores agricultores, em detrimento dos mais pobres. Ainda podemos apontar como receio aos OGM: implicações n composição dos solos; interacções entre outras espécies; a persistência das toxinas no solo; o perigo de contaminação dos lençóis freáticos; o risco de desenvolvimento de novas viroses em plantas (pela interacção com os genes modificados) e talvez um aumento no número de reacções alérgicas nos humanos (através dos alimentos).

Decisões governamentais
"No interior da União Europeia as opiniões dividem-se, embora suas posições sejam mais cautelosas do que as dos Estados Unidos de América." De um modo geral, União Europeia acha fundamental a rotulagem dos produtos OGM para que o consumidor saiba o que vai comprar. Em contrapartida, os EUA diz que a rotulagem não ser necessário. Mais precisamente a França e o Reino Unido têm opiniões negativas quanto ao cultivo de OGM pois os consumidores receiam que que estes possam prejudicara saúde assim como o meio ambiente. Alguma preocupação deste género surge na Bélgica e na Holanda.
Então em resposta a essa preocupação, saiu uma legislação para que seja obrigatório o rótulo (de forma pormenorizada) nos alimentos geneticamente modificados.
Para garantir transparência nas transacções de organismos transgénicos, 133 países assinaram ( em 2000) um Protocolo sobre Biosegurança, em que os países podem recuar a importação de transgénicos que possam ser perigosos para a saúde ou para o ambiente.

A situação em Portugal
"Infelizmente pouco se sabe sobre a produção e comercialização de OGM. No nosso país o transgénico mais produzido é milho. Quanto aos mecanismos de controlo são pouco conhecidos ou até inexistentes, por isso os produtos geneticamente alterado continua a circular livremente em Portugal, sem que haja qualquer indicador ao consumidor do que os alimentos contêm.

Síntese de um artigo, "OGM- Organimos Genticamente Modificados", pesquisado no site:
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=4114&iLingua=1

Achei importante fazer esta postagem para saber ainda mais sobre os transgénicos. Achei sobretudo interessante quando vi que as opiniões a nível mundial sobre este assunto estão repartidas, e que sendo os EUA o maior produtor de produtos trnagénicos, não esteja "interessado" em rotular os alimentos. Mas fiquei um pouco "triste" de saber que no nosso país os mecanismos de controlo dos OGM sejam muito pouco conhecidos. Talvez seja por isso que muitas pessoas ainda não sabem o que são organismos geneticamente modificados.