quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

HEREDITARIEDADE- Gregor Mendel

Johann Mendel nasceu na região de Troppau (Áustria) em 22 de Julho de 1822 de uma família de humildes camponeses. Durante a infância em casa costumava observar e estudar as plantas e revelara-se muito inteligente, razão pela qual a sua família encorajou-o a seguir estudos superiores até os 21 anos onde entra depois num mosteiro da Ordem de Santo Agostinho em 1849 (na República Checa). Seguindo o costume dos monges adoptou um outro nome: Gegor, e ficava responsável pela supervisão dos jardins do mosteiro.
Depois de ser ordenado sacerdote, foi designado professor, frequentou a Universidade de Viena durante três anos retornando de seguida ao mosteiro onde durante 14 anos ficou como professor de física e história natural, tempo esse que se dedicou também ao estudo do cruzamento de muitas espécies como feijões, bocas-de-dragão, plantas frutíferas, comundongos e principalmente ervilhas que eram cultivadas na horta do mosteiro. Ao estudar a variação do aspecto das plantas, Mendel propôs que a aparência de características deve-se à existência de um par de unidades elementares de hereditariedade (os genes), sendo assim ficado conhecido como "o pai da genética"
A propósito dos seus estudos, em 1865 formula e apresenta as leis da hereditariedade a que hoje chamamos as "Leis de Mendel".
Pelo registo dos ancestrais das linhagens das ervilhas híbridas, Mendel descobriu que as diferentes cores e texturas das sementes ou das vagens eram herdadas independentemente, como unidades puras, e reapareciam nas gerações seguintes, em determinadas relações que podiam ser previstas matematicamente.
Em 1868 Mendel foi eleito abade tendo de abandonar as suas experiências sobre cruzamentos entre plantas, acreditando que mais tarde as suas descobertas fossem publicadas (naquela altura a ciência não estava avançada o suficiente para compreender e utilizar essas descobertas).
E não se enganou!! Em 1900, três botânicos foram trabalhando independentemente com cruzamentos de plantas revendo as "Leis de Mendel". Hoje sabemos que o mosteiro que Gregor Mendel frequentou é um local histórico e lá se construiu um monumento em sua homenagem.
Gregor Mendel morre a 6 de Janeiro de 1884 de uma doença crónica no antigo Império Austro- Húngaro (hoje República checa).

Sem dúvida que Gregor Mendel fica para a história!! Dando o primeiro passo para o estudo e descoberta da genética penso que tem uma "enorme" importância, apesar de não ter sido reconhecido enquanto estava vivo mas naquela altura a cência ainda não estava muito desenvolvida e a Igreja desempenhava um papel fundamental.
Podemos dizer que Mendel se dedicou de "corpo e alma" às suas experiências pois estas lhe ocupavam imenso tempo. Mesmo assim nunca misturou a sua fé com a ciência.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

´"Pílula sem regras"

O principal assunto do artigo onde eu fiz a sua síntese falava sobretudo em espaçar ou até mesmo acabar com as menstruações.
Com o passar do tempo tudo evolui, e nos tempos de hoje já é possível espaçar o tempo entre as menstruações até 3 a 3 meses. Para este efeito conhecemos também outras técnicas como o DIU (dispositivo intra- uterino) ou os implantes.
A partir da "Primavera" deste ano (que já passou!) existe no mercado uma nova pílula, a "pílula sem regras" (que se chama assim mesmo, por não haver período menstrual durante algum certo tempo) e se as mulheres tomarem-na todos os dias esta elimina pura e simplesmente o ciclo, recebendo as mulheres um suplemento hormonal.
Mas ainda existe uma grande dúvida em torno desta questão. Segundo um estudo, a maioria das mulheres comprariam a "pílula sem regras" mas também haveriam muitas que "nem sequer lhes tocavam", porque é normal para elas nesta fase do ciclo que se "sintam mal".
Em torno deste assunto ouve uma questão que surgiu, que é se não é perigoso à saúde andar a desregular os nossos ciclos. Segundo uma ginecologista que responde a esta questão, "a pílula não faz mais do que minar artificialmente o funcionamento dos ovários. Não são os ovários que trabalham e sagregam as suas hormonas, é a pílula que as fornece." Esta ginecologista é a favor da interrupção da menstruação pois ainda afirma que o uso de pensos higiénicos e tampões está na base de infecções vaginais recorrentes e de septicemias gravíssimas. Faz também referência às mulheres que sofrem de endometriose, em que a supressão das regras levará a um menor número destes casos. "Todos os sintomas físicos e psicológicos associados às variações hormonais" (reflectindo-se no humor)" desaparecem se o ciclo se tornar linear" (menos cansaço, irritabilidade, ansiedade...).
Por outro lado temos a opinião de outra ginecologista mas esta defende que o universo natural feminino está estruturado desde a noite dos tempos pelos seus ciclos e o seu sangue. "O ritmo das menstruações está inscrito numa história com trocas entre mãe e filhas, de transmissão de valores, de intimidade e confidências", e ao suprimir os períodos menstruais tudo isto desaparecerá.

Síntese do artigo "Pílula sem regras" da revista Notícias Magazine da edição de 4 de Fevereiro de 2007

Penso que este assunto interessa a todas as mulheres pois sabemos que todos os meses por volta dos mesmos dias (quem for regular) aparece-nos as menstruações. Quando li este artigo cativou-me logo porque por vezes aparecem novos compromissos ou "situações mais divertidas" que gostavamos de fazer entre amigos e estes momentos coincidem com aquele período que não nos convém nada. Assim ao tomar a pílula podemos espaçar o período menstrual impedindo que este nos estrague os bons momentos.Por outro lado não sei se realmente esta toma diária da pílula, espaçando as menstruações não prejudica o nosso organismo!!!