domingo, 28 de outubro de 2007

Aula laboratorial do dia 23 de Outubro

Esta aula foi "dedicada" aos métodos contraceptivos. Como sabemos existem métodos contraceptivos naturais (como o do calendário ou o da temperatura basal) que têm por base o período fértil da mulher. Mas podemos concordar que estes métodos têm uma eficácia baixa. E depois temos os métodos contraceptivos tecnológicos, que são na maioria das vezes fármacos e de uma eficácia geralmente alta.
Assim na aula cada grupo tinha à sua disposição algumas amostras dos principais métodos anticoncepcionais existentes no mercado em que cada um deles tinha de registar numa tabela as suas principais características: o tipo, a eficácia, a duração, os efeitos secundários..., observadas nos folhetos informativos que acompanham cada método. Penso que este tenha sido o principal objectivo da aula: ficar a conhecer os diferentes métodos contraceptivos.
Os métodos com que "trabalhamos" na aula eram: a pílula (oral ou de injecção); o preservativo; o espermicida; o DIU (dispositivo intra- uterino) e o diafragma.

Na minha opinião esta aula foi muito interessante e muito útil para ficarmos a conhecer as principais características de cada método, uma vez que no mundo se recorre cada vez mais aos métodos contraceptivos geralmente não naturais e apesar de terem uma eficácia alta também apresentam algumas desvantagens.

sábado, 27 de outubro de 2007

Métodos Contraceptivos Naturais- Método da Temperatura Basal

O método da temperatura basal corporal "concentra-se" nas alterações da temperatura basal que ocorrem na mulher durante o seu ciclo de menstrual. A temperatura basal corporal corresponde à temperatura estável do corpo, obtida após um período de total repouso, normalmente pela manhã (período do dia em que a temperatura do corpo é mais baixa).
Antes da ovulação, que corresponde ao período fértil, a temperatura basal corporal permanece em nível baixo, temperatura estável. Depois da ovulação, a temperatura basal aumenta ligeiramente 2 a 5 décimos de grau, permanecendo com estas novas alterações até a próxima menstruação. Este ligeiro aumento de temperatura resulta do aumento dos níveis de progesterona. Assim sendo, a ovulação (fase fértil) corresponde à temperatura mais baixa. Através do registo da temperatura ficamos a saber que a diferença de temperatura entre a última temperatura baixa e as três temperaturas altas que se seguiram indica a mudança da fase da ovulação para a fase pós- ovulação (segunda fase do ciclo), mantendo-se a temperatura alta até a próxima menstruação.
É um método que pode falhar pois os dias antes da ovulação já são férteis e não podemos detecta-los através da temperatura, e a temperatura basal pode subir por outros motivos que não a fase de ovulação.
Modo de uso do método
- No primeiro dia do ciclo menstrual (e todos os dias seguintes do ciclo) medir diariamente a temperatura basal durante 5 minutos, de manhã (tendo um repouso no mínimo 5 horas) ao acordar e em jejum, antes de realizar qualquer actividade. Deve-se ficar a conhecer qual a sua variação normal de temperatura basal;
- A temperatura deve ser registada num gráfico (durante dois ou mais ciclos menstruais), o qual nos permite ver que a uma determinada altura a temperatura sobe ligeiramente após a ovulação e mantém-se mais ou menos nessa temperatura até a próxima menstruação;
- Abster-se de relações sexuais durante a primeira fase do ciclo (antes da ovulação) e até a manhã do quarto dia (fim do período fértil), em que se verifica a quarta temperatura acima da linha base;
- Registar no gráfico os factores que podem alterar a temperatura basal, como:
Mudanças de hora da verificação da temperatura;
Ingestão de bebidas alcoólicas;
Perturbações do sono ou sono interrompido;
Doenças como a gripe ou outras infecções;
Mudança de ambiente;
Perturbações emocionais, fadiga, strees,...;

Vantagens
Não necessita de gastos financeiros;
Não apresenta possíveis efeitos colaterais;
Não tem efeitos sobre as hormonas;
Pode ser utilizado depois do parto(não prejudica a lactação), e durante a gravidez;
Pode ser um bom guia para o bem estar ginecológico, pois alerta para problemas ou irregularidades do ciclo;
Desvantagens
A eficácia é considerada baixa;
Alteram o comportamento sexual do casal;;
Não oferecem qualquer protecção contra doenças sexualmente transmitidas
Este método é caracterizado por ser um método natural, técnicas para evitar a gravidez mediante a observação de sinais e sintomas que ocorrem naturalmente no organismo feminino durante o ciclo menstrual. Mas apesar de não apresentar nenhum efeito secundário como muitos dos métodos contraceptivos tecnológicos, os métodos naturais são métodos de eficácia relativamente baixa.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

2ª Aula Prática

25/09/2007
Nesta segunda aula prática continuamos com a observação de células ao microscópio óptico composto mas também falamos sobre a criação do portefólio digital, E-Portefólio (blog). Primeiro abordamos o assunto dos portefólios, ou seja, como se um portefólio na Internet, qual a informação a incluir no portefólio, quais os critérios de avaliação do portefólio.... Depois sim, passámos então à observação das estruturas do sistema reprodutor masculino ao MOC. É incrivel como pequeníssimas células que a olho nu nunca se conseguiriam observar e que ao microscópio, bem pormenorizadas, conseguimos identificar as suas formas, os seus constituintes, que por vezes nem pensávamos que pudessem existir. No meu caso, a minha experiência era sobre a meiose da antera de Lilium!

1ª Aula Prática

18/09/2007
Esta primeira aula laboratorial serviu sobretudo para a nossa "familiarização" com o microscópio óptico composto (MOC). Para tal a nossa primeira experiência foi a observação da epiderme do caule de uma planta, a Tradescantia. Apesar de ter sido uma experiência "útil"para que possamos aumentar as nossas capacidades de manuseamento para com o MOC, foi contudo uma experiência muito interessante pois uma vez que a nossa preparação estivesse bem focada conseguia-mos observar a epiderme bem pormenorizada conseguindo identificar os seus organelos celulares.

As Entradas...

E cá estamos nós para mais um ano lectivo, não é verdade?!!!
Para a disciplina de Biologia o nosso professor, José Salsa, propôs-nos a criação de um portefólio digital, blog, para cada aluno. Nesse blog os alunos podem apresentar informação, como por exemplo notícias sobre a matéria leccionada em Biologia ao longo do ano. Essa informação deve ser acompanhada pela nossa reflexão pessoal, comentários, assim como a nossa auto- avaliação pelo respectivo trabalho realizado. E ainda podemos inserir pequenas sínteses dos trabalhos práticos realizados no laboratório de biologia.
A não esquecer: um aspecto importante é a regularidade de publicação, ou seja, como diz o nosso professor, devemos ver o portefólio digital como um diário da disciplina.
Bom, penso que seja tudo, só espero que o meu blog esteja à altura dos objectivos propostos e que vos agrade para que deixem"alguns" comentários! Vou tentar fazer o meu melhor!